quarta-feira, fevereiro 04, 2009

avalanche e desmoronamento

Tive um papo hoje com um amigo, sobre homens e mulheres. Vinha para casa decidida a escrever mais uma arenga relacionada à guerra dos sexos. Me inserir mais uma vez nessa feijoada de clichês. Só que hoje tive um dia daqueles em que os acontecimentos atacam em bando. Más notícias de todos os tamanhos - quer dizer, não houve nenhuma exatamente colossal, mas P, M, G, GG e XXG estavam lá.

Então fiquei totalmente sem moral para dizer nada. Uma bigorna caiu em minha cabeça. Ainda que não sinta desespero ou vontade de chorar, tenho consciência de que a situação está feia de várias maneiras. Nada que mate, mas certamente arranha. No trabalho, na vida pessoal. O caos desafiando o raio de otimismo que me acertou no último mês.

Mas o tempo todo é assim mesmo, né? A gente não pode se dar ao luxo de acostumar com nada. Persistência é uma luta diária. Precisa de fibra, dentes cerrados, tônus no abdome. Adrenalina.

pausa para um suspiro

A todo momento é preciso mudar de plano. Corrigir as velas e ser maleável para não perder o prumo nem todo o rumo. É preciso desenhar metas com traços leves, porque a borracha da vida apaga, por isso é melhor não deixar marcas que enfeiam nosso papel.

Tudo isso é para me convencer de que as coisas não são tão ruins assim. Que tudo está sob meu controle e pode melhorar. Que o melhor conselho agora é um chá de camomila.