terça-feira, janeiro 15, 2008

Ai, janeiro...

Que mês é este? Estou me esfolando para ganhar fama e fortuna. Trabalhando em média umas...10h, 11h todos os dias, mais umas 2h30 de deslocamento de ônibus pela cidade. Nem fama, nem fortuna (esta, rá! bem menos) Ok, é um upgrade profissional, são coisas bonitas de botar no currículo - Coordenadora de Conteúdo e Editora interina - mas tá foda. Zero de família, amigos viraram tentações do cão e o verão em Salvador, aaaaah... Não que eu esteja atrás do verão típico-turista de praia, axé e festa de camisa, mas tempo de descanso, tempo de euforia e de aproveitar os amigos neoretirantes devia estar na constituição como direito universal.

Um suspiro, por favor. Voltei ontem à terapia - veja só, até meu terapeuta teve recesso! - e meu corpo todo está gritando coisas que eu finjo não entender. "Que todos os seus sonhos se realizem, exceto aqueles que você leva para análise", são os votos anuais entre um amigo meu e sua irmã.

Neste janeiro as coisas estão um pouco estranhas: dois trabalhos, dois convites de casamento (e eu descobri que cerimônias de casamento me deixam num estado, digamos, esquisito), um visitante querido e outro visitante ilustre. Sabe quem? Murphy. Esse mesmo, legislador do caos e azar universais. Veja só:

- justo quando passo mais tempo na rua, fico sem celular;
- justo quando mais preciso checar e-mails com velocidade, o Gmail (!!!) fica lento;
- justo quando mais preciso do telefone no trabalho, ele dá tilt;
- justo quando estou cheia de dívidas, sou roubada;
- justo quando todos estão de férias, estou trabalhando.

E esse negócio de qualidade de vida é uma falácia.