domingo, novembro 11, 2007

Primeira roupa (mal) lavada a gente não esquece

Desde que me tornei adulta, coisa de duas ou três semanas atrás, quando depois de adquirir, finalmente instalei minha máquina de lavar, fiz minhas primeiras investidas neste novo universo maravilhoso do automatismo da higienização e limpeza de peças de vestuário.

A primeira missão esteve longe de ser um sucesso. Tentei seguir à risca o manual e usar a capacidade máxima (6kg) para lavagem. Usando uma balancinha ordinária de cozinha, fui medindo o peso das peças imprecisamente - coisa mesmo de lammer - e com o peso aproximado, mandei bala. Resultado: excedi a capacidade da lavadora em volume, o que resultou em peças de roupa que estavam mais sujas saírem de lá de dentro com aroma de cachorro úmido. Patético. 6 ou 8 delas foram para a repescagem. Pelo menos eu já conhecia a velha regra de separar roupas de cor das roupas brancas e de cor clara. Fora algumas borras de sabão em pó (outra lástima), nada de manchas reais. Ok, não foi de todo fracasso.

Ontem foi a vez de botar pra lavar minhas roupas íntimas, exceto os sutiãs com falsidade ideológica que eu também já aprendi que não podem ir na máquina. Joguei tudo lá dentro, meio nível de água, resolvi inovar na programação de lavagem, utilizando o chamado "molho dinâmico". Também me julguei avançada o suficiente para lançar mão do amaciante. Deu certo! Só que eu ignorei a regra da separação das cores (sim, elas valem também para peças íntimas!) e como tenho muitas peças na cor preta, o resultado é que agora não tenho mais calcinhas brancas. Todas (eu disse TODAS) adotaram um rosa bem clarinho desbotado, presente das peças escuras que soltam coloração na água da lavagem. Nice, uh? Mais uma importante lição sobre o funcionamento das coisas no mundo.

Depois de colocar o meu "rosário" para secar, enfiei os jeans e algumas outras peças na lavadora. Acertei no volume de água e no programa de lavagem. Tomara que dessa vez também tenha matado o cachorro.

1 Comments:

At 5:10 PM, Blogger Nanda Alamino said...

Oi Ju.
Uma dica extra para auxiliar no trato com os sutiãs com falsidade ideológica e outras peças delicadas: coloque-as dentro de uma fronha de travesseiro, amarre a boca e jogue na máquina. Praticamente um despacho!!
Ah! as regras de cores também valem.

 

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